sábado, 30 de maio de 2009

LUA DE MAIO

(imagem: Lídia)
Que noite insana passei
Já disse, minha imaginação é foda
Imaginei lareira queimando
Tomei vinho na taça que ganhei

Tentando lembrar de te esquecer
O dia que era meu fugiu
Vinte dias é muito tempo
Até a lua sumiu

E a chuva, essa tentou lavar
A parede branca do meu quarto
As rosas, quebraram ao largar tua mão
Teu corpo me abraça com tesão

Outra taça de vinho e a chuva não passa
A lareira continua queimando aqui dentro
A lua nem sequer apareceu
E a rosa quebrou meu coração.
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sexta-feira, 29 de maio de 2009

SAUDADE

Do tempo que te beijei e podia sentir teu cheiro
Do tempo que te tocava e te sentia perto do meu corpo
Da tua boca dizendo que sempre me amou
Da tua boca no meu beijo
Do teu amor

É quase insuportável!

Te olhar e ver que tu me amas
Olhar tua boca e não poder beijar
Sentir teu cheiro quase de longe
A tua fuga de mim
A vontade quase insuportável de voltar no tempo

É insuportável!

Segurar as lágrimas que jorram dos meus olhos
Suportar a saudade que sinto do teu beijo
Disfarçar este amor escondido
Acreditar no fim
Aceitar o fim
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quinta-feira, 28 de maio de 2009

GAVETAS DE HUMOR

Esta, em momentos de tédio rotineiro, eu abro e surto em gargalhadas..
Nada melhor para o coração, que o diga meu cardiologista.....kkkkkk


http://www.youtube.com/watch?v=0_AEhhdo6xE
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quarta-feira, 27 de maio de 2009

PRECISO DIZER

Foi falta de tempo
que nos deixou devendo
foi falta de tempo
que nos fez correr

Agora preciso dizer
que a falta de tempo
deixou desejo
deixou saudade

Faltou coragem
de enfrentar a verdade
coragem de dizer
o quanto era verdade

Foi falta de tempo
tempo da chance
tempo sufocado
trancado e abafado

Agora preciso dizer
o quanto foi bonito
aquele tempo contigo
tempo doce...
preciso dizer.
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PRIMEIRO CONTO, DEPOIS ESCREVO

Todo livro que se preze ou todo conto que preste deve começar com:
Era uma vez....
Como não sei se este vai prestar, vou começar com: Descobri porque não consigo escrever quando estou com alguém. Porque este alguém vai ler aquilo que estou tentando escrever. E, isto me deixa sem muita tesão. Ler aquilo que escrevo sem a minha permissão é como ler minha alma, vasculhar minha carteira, procurar nos meus bolsos coisas que não existem. É proibir minha privacidade, e todo mundo tem a sua. É desvendar toda uma vida e suas lembranças.
Sendo assim, não posso começar escrevendo: Era uma vez.....
Obrigada, por não ler.

Enfim, preciso começar uma história que nem mesmo sei como. Eu sempre desejei escrever um livro. Sempre quis ser escritora, viver disso (ainda desejo). Cheguei a fazer a faculdade de jornalismo. Tempinho bom aquele em que tudo era novidade, tudo era uma descoberta preciosa. Tudo era vida.
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