sábado, 31 de outubro de 2009

ENTRANHAS

Pele com pele
Corpo a corpo
Beijo no beijo
Pernas grudadas
Segredos desvendados

Suando desejos e amores
Passeando minha língua na tua
Sentindo tua mão me transar
Escorre em mim teu prazer
Esconde em ti minhas entranhas

Esparramo meu corpo no teu
Deslizando ateu o suor que é meu
Entregando menina virando mulher
Mãos que tremem ao sentir o desejo
Bocas que gritam o silêncio de amar

Arrasto minha pele na tua
Colo meu rosto no teu
Beijo tua orelha tentando me ouvir
Amo esse corpo em busca do meu
Exploro teu segredo mais profundo

Quero ti amar assim meu dengo
Até o infinito do teu ser, mimando-te
Enquanto esse olhar me enxergar
E o brilho dos teus olhos me caçarem
Fico grudada no teu ser, até.... mais que viver
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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

OLHO A ALMA TUA

Ainda hoje te leio, com menos frequência confesso
Mas preciso te ler, lembro docemente de ti
Porque ainda sinto falta tua
Até então não sei, mas deixou um certo vazio
Não contenho expressões de afeto, me excedi

São raridades de alma tua que gosto de ler
Com admiração, respeito palavras só tuas
Contraponho sim, a minha com a tua
Diferentes na forma, mas vêem do coração
Alma não se discute, talvez em outra encarnação

Reverencio tua palavra, tão bela
Sou simples aprendiz em movimento
Busco aprender amizades com a alma
Espio a tua como quem quisesse resgatar
Aprendi muito contigo, até a te perder amiga

Talvez um dia nossas almas se cruzem
E nossos versos componham a mesma letra
Por enquanto guardo a poesia da amizade
Essa, não importa o gênero das palavras
Valeu a intenção de ter existido
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terça-feira, 6 de outubro de 2009

NORMALIDADE

Aparento uma normalidade bem normal, creio
Você ouviu? Normalllll....
Minha insanidade se confunde com isso
Seguro as mãos quando se revoltam
Mantenho-as no teclado e escrevo

Minha ira, disfarço em gargalhadas
Somos normais, dizem
Cada louco tem um pouco de sanidade
E o insano me atrai comodamente
Prefiro os tortos aos retilíneos

São mais sensíveis e transparentes
A normalidade causa tédio
Ditos normais são chatos e pedantes
Andam em fileiras e se vestem iguais
Apresentam o mesmo semblante

Já eu..a ovelha negra
Prefere ser colorida, feito arco-íris
Tão mais belo e dolorido
Insana numa normalidade aparente
Normal numa insanidade doente

Foda-se e seja feliz, assim é
Amo minha insanidade
É dela que crio e recrio minha vida
Senão, que marasmo seria
A vida passaria....normal
Só não bate a porta na minha cara tá !!!


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