segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Explicação!

irem
Mó tempão que aqui não venho, né?! Pois então, culpa do tal de Facebook. Sim!
Explico.
A viciante rede social, faz com que eu me expresse em doses homeopáticas, diariamente e diuturnamente. Isso, me descarrega as emoções que antes, eu vinha aqui pra desafogar. Obviamente, uso palavras, frases e textos alheios pra me confortar. O que, de certa forma, não é legal pois deixo de usar as minhas.
Tentando mudar isso, resolvi vir aqui explicar a minha falta de inspiração e o abandono total do meu querido blog. Afinal, tenho alguns seguidores – três - que ainda me cobram palavras.
Segundo uma amiga especial, eu só escrevo quando estou sofrendo ou apaixonada. Pensei.. pensei, descobri que nenhuma das alternativas é correta, pois estou aqui né.. Isso, quer dizer que nem to sofrendo, nem to apaixonada! Milagre!!
Explico, de novo.
O ser pisciano adora uma sofridinha e uma nova paixão. O poeta, nem se fala. Agora, soma 2 + 2. Resultado: uma poeta-pisciana! Credo!
Não me pergunte que milagre é esse, nem eu sei explicar ainda. O que sei é que descobri que meu coração tá desocupado. E olha, o danado é carente pra mais de metro. Observei, que algumas pessoas ainda mexem comigo. Tipo: tá on line no face, eu me sinto observada e o pulsante, pulsa. Detalhe: algumas pessoas. Credo!²
Daí pensei, se o bobalhão tá pulsando por mais de uma pessoa.. ou ele é vagabundo ou não sabe o que quer. A primeira alternativa está correta, é vagabundo. Mas depois de tanto misturar as estações, ele se rendeu a segunda alternativa. Definido isso, chegamos a seguinte conclusão, o bobalhão e eu: estamos esperando a pessoa certa!
Confesso que não é fácil admitir isso, posto coisas no face que tem mais de um destinatário. Pecadora!
Mas a coisa não tá tão perdida assim. Me diagnostiquei, to sofrendo de desapego.
Mais uma vez, explico.
Se meu coração tá vagabundeando por tantas estações e não aporta em nenhuma, é porque a carência tá sendo substituída pela razão. Ou seja, estou usando mais o meu cérebro (artefato pouco utilizado pelos piscianos) do que o meu coração. Agora, não venha me perguntar o porquê disso estar acontecendo, eu não sei ainda. Só sei que to gostando, to aprendendo o desapego, to fazendo escolhas e a melhor delas é que, nesse momento, eu resolvi esperar pela pessoa certa.
Cansei de correr atrás de pessoas que, por orgulho ou medo, não se entregam a um relacionamento de verdade. Detesto joguinhos de amor e ciúmes, não sei jogar. Detesto, também, ter que pedir carinho ou atenção, isso tem que ser oferecido de coração, quando se quer uma pessoa. Cansei de tentar diálogos que, na verdade, são a base para uma relação saudável.
Que me perdoem as pessoas que um dia eu me envolvi, juro que amei cada uma delas, de formas diferentes. Mas, agora, quero e mereço a pessoa certa pro meu coração. Quero não ter que pedir carinho nem atenção. Quero conversar sem medo de melindrar, quero paixão e tesão, quero amar e ser amada por aquilo que sou, não pelo o que querem que eu seja. E olha.. sou do bem, sou do amor, sou da paz, sou madura e sou mulher!
E, não me julguem por isso! Apenas entendam..
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sábado, 13 de abril de 2013

Sobre escova de dente

Utensílio utilizado para nossa higiene bucal, escovar e limpar nossos dentes.

Ponto. Quando é a nossa!

E quando não é? Vai dizer que nunca teve outra escova de dente, que não a sua, no armário do banheiro? Duvido!

Eu bem que gosto de ter outra escova no meu armário, a minha não se sente tão sozinha. Fica feliz e sorridente..

Não foram muitas que compartilharam meu armário do banheiro, até porque esse gesto é de muita cumplicidade e confiança.

(não saio dizendo pra toda visita que entra na minha casa, sente-se e acomode sua escova de dente no meu armário...)

Não foram tantas, mas as que foram.. não foi por mero acaso. Foi entrega!

Aprendi, há anos, que devolver a escova de alguém depois de uma briga, é um ato cruel. É o veredicto final de que aquela relação acabou, é a devolução da cumplicidade e da confiança. Nunca mais fiz isso! Deixo a escova ali, até..

Já tive escovas ping pong, aquela que vai e volta, muda de marca e de cerdas, macias ou mais duras. Toda vez que terminava o relacionamento, eu a jogava fora. Passava um mês e eu substituía, a escova.

Já tive escova permanente, aquela que você não quer que seja substituída.

Mas foi.

Daí você passa a não ceder lugar pra qualquer outra escova, se nega, porque sabe da dor da perda de uma escova. Ela faz parte da tua vida, te faz companhia, te acarinha, te faz sentir acompanhada, sorri pra você toda vez que abre a porta do bendito armário.

E você dá o lugar no armário e no coração.

To comparando não.. é retórica. Mas é uma maneira singela de dizer que cedeu teu espaço, teu coração e que te desarmou perante àquele amor.

E agora, aquela escova que você evita encarar, ta ali te sorrindo.

E você não tem a menor idéia do que fazer com ela.

Ta ali abandonada, sem uso, ocupando um espaço enorme no armário..

E sem coragem pra se desfazer, você olha e conversa com ela sobre o seu dia e de como será sua insônia.
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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Sensatez


Entra poro adentro e invade o pensamento. 
Dia e noite, hora após hora, eu nego e a insônia me pega. Insensato
 sentimento que abrange bem mais do que eu, toma conta da alma. Vem a tona toda teoria do não posso. Mas louca eu seria se não tivesse amado, 
louca seria se deixasse no vácuo.
 Não desperdiço o amor, tenho que amá-lo
 mesmo que pra isso eu enlouqueça.
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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Minha Pessoa

Tenho um jeito faceiro de ser, um tanto fagueiro. Não me escondo atrás de mim, prefiro mostrar meu ser por inteiro. Há os que gostam, mas aos que não gostam não peço licença.  Passo reto e batido.
Já causei estragos e os trago bem perto aqui no peito. Escondo alguns pudores por pura conveniência, outros escancaro como tapa na cara.
De lágrimas não tenho vergonha, elas pulam com muita facilidade dos meus olhos. Pouca paciência eu tenho, mesmo assim a chamo de oriental.
Tem que ser pra ontem, cutuca-me o imediatismo. 
Ah.. mas tenho uma timidez que poucos acreditam, quase nem eu, mas tenho e é de uma profunda sem-vergonhice. Falo de anjos enquanto a pomba-gira me toma e arrasta meu corpo pra cama.
Meus pânicos, eu mesma crio. Já fui dos céus ao inferno em questão de segundos, cheguei sentir o gosto do coração. Falando nele, não passa de um senhor muito vagabundo apesar da idade. Volúvel e inquieto apaixona-se muito facilmente, em compensação sabe sofrer como um condenado a morte. Caracteriza-se por sua leviandade em conluio com a lua, não pode ver uma. Cheia ou minguante, o safado se desmancha em poemas de amor e promessas de eternidade.
Tenho mãos bonitas e safadas, tão inquietas que não conseguem sossegar no corpo.  Exploram muito além do permitido, sem medo de serem autuadas em flagrante delito.
E os pés? Esses são revoltados e sem direção. Pisam forte, caminhos delicados e tropeçam ao mais leve declive encontrado. Levam meu corpo, onde às vezes, nem quero ir. Falando em corpo, este meio infantil, gosta muito de brincar brincadeiras sutilmente safadas, enquanto reza por um delicado abraço.
Os olhos, a janela da alma, predizem coisas que até Deus duvida. Safados e gentis deixam escapar meus mais íntimos desejos, contradiz o que minha boca deixa escapar. Por eles, revelo segredos que nem a mim segredei.
São fofoqueiros, límpidos e fagueiros. A luz que neles habita é a tradução mais fiel da minha alma. Deixo por eles derramar minha dissoluta vergonha, meu mais infame desejo, minha cura maior, meu espelho em eco, meus mais singelos sentimentos, minha honestidade de vida, meus parâmetros, meus limites, o que meu corpo deseja e tudo que minha alma esconde.
Minha pessoa é o que é, e ponto (de exclamação)!

Lídia S. Brum.
Plágio é crime!
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sábado, 26 de janeiro de 2013

Menina



Menina,
eu me apaixonei
De verdade.
Cai no teu olhar
Mergulhei na tua boca
Dormi teu corpo
Renasci
Subi aos céus
E das nuvens, me atirei nos teus braços
E abraços me fazem bem
Beijos me seduzem
O teu me deixa a toa,
feito boba
Ôh.. menina, não brinca não
Tenho um infantil coração
Minha tentação
Perdição do meu caos
É fácil meu querer,
Meu perder-se em ti
É frágil ilusão te sonhar
É pura sedução do olhar
Que não sustentou
E foi sumindo
Fugindo
Fingindo
Indo
E subiu!
Lídia S. Brum.

Plágio é crime!





























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sábado, 19 de janeiro de 2013

Sem Modos!



Não sou mais moça certinha
ando tão sem modos
sem limites.
Perdi a paciência
e a decência.
Acordo tão tarde
fumo a noite
e como o dia.
Rezo por ela
e fico sozinha.
Quarto escuro
durmo de bruços
que é pra não me afogar.
Pelada e amarrada
deitada na cama
com gana.
Nunca fui moça certinha
só pensava.
E deitava..


















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domingo, 6 de janeiro de 2013

Latente



Sou insensata, sou perigosa, teimosa,
incandescente e latente.  
Sou viva, sou menina, antiga e ambígua.
Mas sei que você me incomoda e... idem.



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