terça-feira, 21 de julho de 2009

SÓ UMA PALAVRINHA

Tenho tantas, de longe...de perto
Tantas se foram, simplesmente foram
Outras, assustadas bloquearam
Virtuais ou carnais, não importam mais
A dor é igual, mal entendida

Ando tão sem saco pra escrever
Deve ser falta de inspiração
Pura conspiração de mim mesma
Querendo guardar coisas
Resolvi vir aqui dizer

Tão pisciana que sou, revoltei
Imagina só um peixe atrás do outro
Me sinto dentro dum ovo, nada pessoal
Sinto falta de ti e de mim
Amigos d’umbigo, juntei sim

Tentei de tudo nesse tempo fora
Escrevi, trabalhei, dormi
Minha razão tinha razão
Sou pura emoção
Comi um pacote de trakinas

Falta da mercadora
Furiosa comeu meu livro
Achei tudo ruim o que escrevi
Pura bestagem misturada com vodka
Não bloqueia o insano, faz bem pra alma

Lá eu de novo, misturando
Alhos com bugalhos
Falei que não tava certo
Meu eu me olha
E cobra, serpenteia

Atravessa a rua vazia
E atropela o curso do rio
Tanto tempo sem palavra
Que a frase se joga na letra
Que face oculta me inspira
Qual fase inculta me faz assim
Volto outro dia

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