sábado, 1 de agosto de 2009

RINDO DO MUNDO (nº 1)

Quem disse que não rio do mundo??
Rio. E mudo o curso. Uma pessoa que escreveu sobre todos esses sentimentos aqui descritos tem que rir, e muito, pois viveu todos eles. Quantos jamais experimentaram estas emoções. Ou morreram cedo demais, ou nem viveram.
Tenho muita sorte. Angústias, amores perdidos, traumas, decepções, frustrações e perdas. Feliz, que as tive.
Dou gaitadas por ter amado o amor errado, mas também amei o amor certo pois durou um tempo, o necessário pra saber que amei. E mais ainda, fui amada. Como não sorrir. Houve troca de amores.
Como não rir das frustrações, as tive e ainda vou tê-las. Se as tive é porque tentei algo diferente. Se frustrei, não era esse o caminho. Tentarei outro então.
Decepções são inerentes. Elas existem, talvez eu tenha esperado aquilo que não podiam me dar. Talvez eu tenha dado menos que mereciam. O esperado pode ser diferente daquilo que dou.
Ah, os traumas. Quem não os teve. Uns em menor escala que outros, mas sempre existem. Depende de como os suportamos e convivemos com eles. Sabem quando dou risada deles? Quando vejo os traumas dos outros. Um abuso atrás do outro.
Perdas são perdas porque ganhos tivemos. E quando as perdemos, não somos suficientemente corajosos pra dizermos o quanto fomos egoístas. Porque elas dormem com a gente. Não era esse nosso plano. Eterno só na mente.
E a angústia, essa dói no peito, já o riso dói na barriga. Que briga. Ansiedade causa angústia. Surto de tanto rir, melhor que seja assim. Acho graça agora, porque embora tenha mesmo surtado tive sorte de ser quem sou.
Então, por ter sido tudo isso e mais um pouco. Ter morrido de amores. Ter tido decepções, frustrações, traumas inevitáveis e perdas irreparáveis, tenho que rir muito desta vida...por quê?
Porque simplesmente vivo.


E isso é um puta motivo pra gargalhar......e muito!!!
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