sexta-feira, 9 de outubro de 2009

OLHO A ALMA TUA

Ainda hoje te leio, com menos frequência confesso
Mas preciso te ler, lembro docemente de ti
Porque ainda sinto falta tua
Até então não sei, mas deixou um certo vazio
Não contenho expressões de afeto, me excedi

São raridades de alma tua que gosto de ler
Com admiração, respeito palavras só tuas
Contraponho sim, a minha com a tua
Diferentes na forma, mas vêem do coração
Alma não se discute, talvez em outra encarnação

Reverencio tua palavra, tão bela
Sou simples aprendiz em movimento
Busco aprender amizades com a alma
Espio a tua como quem quisesse resgatar
Aprendi muito contigo, até a te perder amiga

Talvez um dia nossas almas se cruzem
E nossos versos componham a mesma letra
Por enquanto guardo a poesia da amizade
Essa, não importa o gênero das palavras
Valeu a intenção de ter existido
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