quinta-feira, 12 de agosto de 2010

DOCE INFERNO


Meu doce inferno
Que não conhece a si mesmo
Tens medo de mim em ti
Teus olhos mentem
O que tuas mãos querem

Tua boca implora
O que tuas palavras escondem.
Meu doce inferno
Que apareceu devagarzinho
E explodiu na saudade.

Teus braços agarram lugares
Que teus pés não querem estar
Meu doce inferno
Que faz das palavras hipocrisia
Faz do desejo insensatez
Procura o longe que está perto

Meu doce inferno
Que as mãos procuram o nada
Enquanto os sonhos perseguem o escuro
Enganando a realidade
Mentindo a verdade.

Meu doce inferno
Que de sonhos criei
Que em fantasias inventei
Que nas mãos desejei

Só que agora...
Meus pés me carregam
E meus olhos enxergam
O doce inferno que amei...
 
(escrevi não sei quando...)
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