quinta-feira, 12 de agosto de 2010

DOCE INFERNO


Meu doce inferno
Que não conhece a si mesmo
Tens medo de mim em ti
Teus olhos mentem
O que tuas mãos querem

Tua boca implora
O que tuas palavras escondem.
Meu doce inferno
Que apareceu devagarzinho
E explodiu na saudade.

Teus braços agarram lugares
Que teus pés não querem estar
Meu doce inferno
Que faz das palavras hipocrisia
Faz do desejo insensatez
Procura o longe que está perto

Meu doce inferno
Que as mãos procuram o nada
Enquanto os sonhos perseguem o escuro
Enganando a realidade
Mentindo a verdade.

Meu doce inferno
Que de sonhos criei
Que em fantasias inventei
Que nas mãos desejei

Só que agora...
Meus pés me carregam
E meus olhos enxergam
O doce inferno que amei...
 
(escrevi não sei quando...)

6 Comentários:

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida
Lindo poema, nostálgico mas lindo.

Meu doce inferno
Que as mãos procuram o nada
Enquanto os sonhos perseguem o escuro
Enganando a realidade
Mentindo a verdade.

Uma verdade mesmo.

Beijinhos
Sonhadora

Anônimo disse...

Lindo, estou vivenciando isso agora, mas a ponto de dar um final! rs Adorei bjaoo!

Sonia Parmigiano disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sonia Parmigiano disse...

Lídia,

Como diria Almeida Garret..."Esse Inferno de Amar"...belíssimo verso, nem precisa saber quando o escreveu...grata por compartilhar!

Grande beijo e boa semana!

Reggina Moon

**Tem selinho pra voce no Verso & Prosa!

Everson Russo disse...

Um doce e belo inferno de amor...beijos de linda semana pra ti.

Rafael Castellar das Neves disse...

Sempre...sempre aparece um inferno desses nas vidas...tudo bem que aprendemos, às duras custas, alguma coisa...mas precisava tanto? Um manual ajudaria...rsrsr

[]s