Meu doce inferno
Que não conhece a si mesmo
Tens medo de mim em ti
Teus olhos mentem
O que tuas mãos querem
Tua boca implora
O que tuas palavras escondem.
Meu doce inferno
Que apareceu devagarzinho
E explodiu na saudade.
Teus braços agarram lugares
Que teus pés não querem estar
Meu doce inferno
Que faz das palavras hipocrisia
Faz do desejo insensatez
Procura o longe que está perto
Meu doce inferno
Que as mãos procuram o nada
Enquanto os sonhos perseguem o escuro
Enganando a realidade
Mentindo a verdade.
Meu doce inferno
Que de sonhos criei
Que em fantasias inventei
Que nas mãos desejei
Só que agora...
Meus pés me carregam
E meus olhos enxergam
O doce inferno que amei...
(escrevi não sei quando...)
6 Comentários:
Minha querida
Lindo poema, nostálgico mas lindo.
Meu doce inferno
Que as mãos procuram o nada
Enquanto os sonhos perseguem o escuro
Enganando a realidade
Mentindo a verdade.
Uma verdade mesmo.
Beijinhos
Sonhadora
Lindo, estou vivenciando isso agora, mas a ponto de dar um final! rs Adorei bjaoo!
Lídia,
Como diria Almeida Garret..."Esse Inferno de Amar"...belíssimo verso, nem precisa saber quando o escreveu...grata por compartilhar!
Grande beijo e boa semana!
Reggina Moon
**Tem selinho pra voce no Verso & Prosa!
Um doce e belo inferno de amor...beijos de linda semana pra ti.
Sempre...sempre aparece um inferno desses nas vidas...tudo bem que aprendemos, às duras custas, alguma coisa...mas precisava tanto? Um manual ajudaria...rsrsr
[]s
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