quinta-feira, 19 de agosto de 2010

ENGANOS


Engano que fui
Engano você
Dos enganos, carrego a bagagem
Mas você, foi desengano
Foi desencanto

Engano a vida
Pra que o tempo não me leve
Ou me carregue
Sem cumprir a que vim
E sucumbir em mim

Traço meus enganos sozinha
Dobro esquinas e como ruas
Deito no banco da praça
Olho a lua, os pássaros me voam
E cagam na minha cabeça, por engano

Engano a morte com a sorte
Levanto do banco e em branco
Vejo a vida passar, não vou deixar
Vou colorir minha paisagem
Porque dela sei eu, mais ninguém

Das cores dos enganos, faço arco-íris
Sorrio pras cores que formei
Pincelando o quadro
Criando esquinas dobradas
Solitárias e amassadas, por engano

4 Comentários:

Suziley disse...

Enganos e desenganos, assim é viver. Belo poetar Lídia querida!! Um bom dia para você, um ótimo final de semana, beijos no seu coração ;)

orvalho do ceu disse...

Olá,
Como é triste a gente viver um engano mas creio ser pior ainda permanecer nele...
Ótimo fim de semana pra vc e paz!

Clecilene Carvalho disse...

Bommmm diaaaaaaa!
O melhor a fazer é abria a gaveta e jogar fora os enganos... srsrsrsrs

Enganos acontecem... estamos vivos! O que não podemos e tentar nos enganar.

Este mês meu blog faz niver e venho oferecer, de coração, um selinho de comemoração, pois vc faz parte desta festa! Beijos.

Calu Barros disse...

Use todos os matises do arco-íris de luz até não restar mais sombra alguma a empanar tua obra.
Siga as cores,mude os tons!
Bjkas,
Calu