E eu rabisco memórias que fiz
Através de noites escuras
E dias amanhecidos em mim
Refazendo amores que perdi
Das vidas que já conheci
É um risco o ser vivo
Mas não o ser nos deixa tão mortos
O risco maior do amor é amar
Mas não amar nos deixa vazios
Risco riscado com dor ou amor
Rabisco minha vida
Risco torto ou retilíneo
Não importa, vale o risco
Ele não é infinito
É formado de pontos
Como se fossem instantes de vida
Que somados formam um risco
Uma linha de vida
Importante arriscar o risco
Que se acaba num ponto
A extensão da linha nem vai importar tanto
Sua densidade é a nossa passagem
Que compramos sem conhecer o ponto final
Mas que cada estação seja um ponto feliz
Pra que a linha não se forme em vão.
13 Comentários:
Belíssimo, Lídia! Viver e amar será sempre um risco que sempre vale à pena.
Beijos na alma!
E nos riscos se formam o livro da vida! Belissimo!
Beijos.
Passando rapidinho só pra avisar que estou de volta.
Senti tantas saudades desse mundo fascinante da blogsfera, dos amigos, é muito bom estar de volta.
beijooo.
A extensão da linha nem vai importar tanto
Oi Lídia
Como voce também estive ausente daqui, fazia um tempinho que nao conversava com voce, o motivo é que também estava meio que" afogando" , precisei dar uma parada, respirar fundo e voltar mais calminha , sem tanta correria achando que precisava estar em todos os cantos.
Estou voltando bem "light" rs , ainda mexendo nas gavetas ( são muitas) rs e sem pressa.Portanto nao repare se demoro voltar , estou aqui , te vendo de longe, nem sempre presente nos comentários ,ok?
quero voltar aos pinceís , quero quero e quero entao esse famoso tempo que corre célere me detém . entende?
adorei seu post anterior , sua limpezinha básica nas gavetas, nas lembranças , aqueles retratinhos que a gente tem pena de desfazer, sei bem e como entendo disso!
que a " extensão da linha" seja suficiente pra formar belos mosaicos felizes , tudo de novo, ok?
muitos abraços pra ajudar na semana e ser feliz
bjinhos
Adorei, principalmente a última estrofe, nossa, sou do tipo que desenhava e depois forçava e apagava milhoes de vezes até ficar perfeito, mas na vida isso não é possível, temos que ser certeiros a cada risco e quando pararmos, estacionarmos para refletir e saber o proximo ponto, o proximo passo, só no final, quem sabe ainda durante, veremos a beleza do desenho formado, da vida vivida... Muito inspirador, adorei! Bjao e muito obrigado pelo carinho minha amiga! Mil beijos!
Amei , como sempre seus poemas são maravilhosos , mas esse tocou mais
Que bom que esta voltando , amiga desculpa minha ausência e que estou correndo com o Blog The best , começou a brincadeira
bjs
Adoreiiiiiiiiii.Lindo demais !
A maior covardia na vida é o medo de amar .Coragem sempre para que a linha da nossa vida não se forme em vão.
Oi,
Lídia,
passando para matar as saudades. Tava num corre-corre louco...mas tá tudo se normalizando. Lindo e emocionante poema. Adorei! Beijão no seu coração e fica com Deus.
Oi,
Lídia,
Esqueci de dizer tô te linkamdo lá pro Banana com Farinha...beijão..
Josy
Belíssimo riscado
de profundo saber
marcas, desenhos,
linhas do viver!
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Cada estrofe emerge como parte e como unidade de um bordado vívido.
Muito lindo, Lídia!
Bjos
Calu
Querida Lidia
Belissimo o teu poema... Viver e amar é sempre um risco mas...que todos gostam de o...rabiscar...
Já arrumaste tudo na tua nova casa?
Muitas felicidades.
Beijo
Graça
Lídia...
Lindo demais...
Beijos
Oiiii
E bom saber que voçê esta bem e feliz....andei sumida pois tirei férias para rever a familia,renovar as energias,rever as amigas,passear com a filha e marido...renovação...sempre...
Beijinhos
Deusa
vasinhos coloridos
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